DISTORÇÕES COGNITIVAS: QUANDO NOSSA MENTE, MENTE!
Para nos convencer, algumas vezes a nossa mente cria algo que não é realmente verdade. Isso ocorre com todas as pessoas, em algumas com mais frequência que em outras. Estes pensamentos confusos são normalmente utilizados para reforçar nossos pensamentos e emoções negativas. Muitas vezes, nos sentimos mal acerca de nós mesmos e dos outros. O que fazemos com esses pensamentos que fará a diferença!
Conheça os principais Pensamentos Distorcidos:
- Argumentação emocional
Acreditar que os sentimentos são fatos. Exemplo: “Eu sinto isto, por isso deve ser verdade.”
- Adivinhação
Prever o futuro. Antecipar problemas que talvez não ocorram. Exemplo: “Não irei gostar da viagem.”
- Catastrofização
Acreditar que o que aconteceu ou vai acontecer é tão terrível que não será possível tolerar. Exemplo: “Perder meu emprego será o fim da minha carreira profissional.”
- Culpabilização
Acreditar que o outro é a causa dos seus sentimentos negativos, não se responsabilizar. Exemplos: “Ela é a culpada de eu me sentir assim.” “Os meus pais causaram todos os meus problemas.”
- Desconsiderar o Positivo
Acreditar que os seus feitos positivos, ou dos outros, são simples. Exemplo: “O sucesso obtido naquela tarefa não importa, porque foi fácil.”
- Filtro Negativo ou Visão de Túnel
Focar exclusivamente nos aspectos negativos e raramente nos positivos. Exemplo: Alguém que não recebe os votos de feliz aniversário de 1 único amigo pensar: “Estou perdendo todos os meus amigos, ninguém se importa mais comigo.”
- Imperativos: “Deveria…” “Tenho que…”
Afirmações absolutistas sobre si mesmo, os outros e o mundo. Não considerar a experiência como é, interpretando como deveria ser. Exemplos: “Eu tenho que ter controle sobre todas as coisas.” “Eu devo ser perfeito em tudo que faço.” “Eu não deveria ter ficado incomodado com meu amigo.”
- Leitura da Mente
Julgar saber o que os outros estão pensando, sem ter evidências suficientes para ter esse pensamento. Exemplo: “Tenho certeza que ele não se importa comigo.”
- Maximização ou Minimização
Exagerar ou minimizar um atributo, evento ou sensação. Exemplo: “Eu tenho um ótimo emprego, mas todo mundo tem.”
- Orientação para o Arrependimento
Pensamento de que podia ter feito melhor no passado, em vez de focar no que pode fazer melhor agora. Exemplo: “Podia ter tido um melhor emprego se tivesse tentado.” “Não devia ter dito aquilo.”
- Pensamento Polarizado ou Absolutista (Tudo-ou-Nada)
Ver acontecimentos ou pessoas em termos de tudo ou nada. Exemplo: “Tudo dá certo para ele, para mim tudo dá errado”.
- Personalização
Assumir responsabilidade excessiva ou culpa por eventos negativos, não percebendo que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos acontecimentos. Exemplo: “O meu casamento acabou porque eu falhei.”
- Predição do Futuro
Acreditar que no futuro as coisas irão piorar ou que há um perigo. Exemplo: “Eu vou ser reprovado na prova que farei semana que vem.”
- Questionalização “E se…?”
Perguntar-se frequentemente sobre aquilo que poderia ter acontecido e não ocorreu. Nunca estar satisfeito com nenhuma das respostas. Exemplos: “Se eu tivesse aceitado o outro emprego, estaria melhor agora.” “E se o novo emprego não der certo?!” “Se eu não tivesse viajado, isso não teria acontecido.”
- Rotulação
Colocar um rótulo rígido em si mesmo, em uma pessoa ou situação, em vez de identificar a situação ou o comportamento específico. Exemplos: “Sou incompetente.” “Ele é uma pessoa má.” “Ela é burra.”
- Super Generalização
Um único incidente negativo é estendido de maneira não lógica para outras áreas da vida. Exemplo: “Eu faço tudo errado, nada na minha vida dá certo!”
- Vitimização
Considerar injustiçado ou não entendido. Exemplos: “Meus pais não entendem meus sentimentos.” “Faço tudo pelos meus filhos e eles não me agradecem.”